sábado, 27 de março de 2010

Amor Tarantino.

Vamos dar um tempo.Dois minutos pra nós mesmos, longas horas pra nós dois
É prazeiroso ou cansativo esse Amor Tarantino? A similaridade da montagem final das cenas e do conteúdo metafórico (ou non sense) faz refletir:
Longos diálogos sobre o que gostamos,onde a musica e personagens ficcionais só funcionam como ora escape, ora referencia filosófica pra nós mesmos,para falar com uma leveza embutida sobre o que fica dando rodeios na nossa cabeça.
A violência também é recorrente, em diferentes dosagens e concepções.As vezes, pelo simples fato de chocar.Não reclame a falta de sangue estridente.se por um lado não há impacto visual, pense que sem ver sangue fica muito mais difícil fazer um curativo no local certo.
A narrativa avança sem avisar e fugindo de ser linear.Projeções futuras e lembranças passadas caminham lado a lado.
Quem está dentro, quer ir até o fim pra saber como vai terminar.Mesmo sabendo que qualquer coisa pode acontecer, que o final pode ser previsível, não importa.Prazeiroso ou cansativo, eu penso que seja, magicamente, um bocado dos dois.

Certamente, chegará a hora em que vou olhar teu rosto forçando autoconfiança, enquanto eu vou estar amarrado e dentro do porta-malas...

2 comentários:

  1. Amei o "É prazeiroso ou cansativo esse Amor Tarantino?"!!!!

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  2. Se desamarre e a jogue de um abismo!! auhshuashuahus
    Até...

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