domingo, 24 de outubro de 2010

Sparring.

O suor descia lento pela testa,
pisquei os olhos, deixando a guarda aberta.
Uma marreta em forma de punho avança pela fresta:
Mandíbula a se esfacelar num atordoante golpe de direita
os pés tropeçam, a reação adormece.
O  rinoceronte tomba.
Flashes piscam e vultos aparecem
Colorem-se manchas de Suvinil vermelha
A contagem próxima de zerar
O amigo chora, o rapaz baixa o olhar
Seus fãs perderam a fé
Não há dor maior que ser derrotado diante de sua cidade natal
Sorrir com a boca cheia de terra
Temperada com lágrimas de sal...