domingo, 4 de dezembro de 2011

Chanson.

Os cabelos negros
Olhos apertados
Pérolas-sorriso
quase tão fascinante...
Vestido colorido
jeito atrapalhado
o timbre suave
que eu esqueço por um instante...

Quem arquitetou
também tracejou
Escalimetro e compasso
Um dia tumultuado....
Cada movimento
risco calculado
perde-se o novelo
E o peito acelerado...

E num lampejo eu lembro na hora de escovar os dentes
E os meus resmungos se intimidam e perdem a razão
E de querer e não poder algo me queima a mente
E sinto cocegas no rosto e suor nas mãos

Que o incerto olhar fosse uma lança,
e cada caminhar fosse uma dança
A música seria o sibilar da própria voz
Mas esses olhos brilham feito faróis,
e o canto da sereia encanta sempre mas
reflete no sorriso que cintila
Todas cores dos corais

Nenhum comentário:

Postar um comentário