quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nada demais.

Tomei costume,
de ser alvo dos teus truques.
Esses braços que me puxam
antes de eu cair no chão.

Me defendo de toda violência
com musicas tão bobas.
Todas as palavras, contra minhas palavras.
E eu não admito,
mas encolho os ombros.

Sem sangue dessa vez.
Não sei mais conjurar maldições.

As coisas mudam a cada dia.
Vamos começar uma pagina,
soltar as moedas de ouro.
Talvez houvesse uma tragédia
se eu não fosse tão velho e chato

Ficaria se me pedisse.
Não doeria acordar e te contar como estou bem.
Eu gritaria de feliz .

Há dias em que eu queria outra pele
pra me esconder
Uma que combinasse com sua roupa.

Eu que tenho os joelhos ralados
"quanto tempo?"
Eu que vivo entre deuses
e as vezes sirvo de tapete feliz
"por quanto tempo?"
Segurado pedras,
Engasgado de vontades.
Eu as vezes queria ser outro alguém

Um comentário:

  1. Muito legal o seu blog. Adorei os poemas. Vão me ajudar a me inspirar um pouco, conhecer novos estilos. :}

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