segunda-feira, 20 de julho de 2009

Signo de touro.

Numa quase linha reta,
é você vindo.
Tudo acelera ou anda mais lento?
Desculpa se eu não for a pessoa certa,
mas tudo faz sentido.
Ainda sou teu prolongamento
em versão masculina?

"Olá, me abraça"
Junta os pedaços, os mesmos das madrugadas,
põe na minha mão.
Me encarrega.
Sente meu cheiro
Não são mais letras, são corpos inteiros

Desculpe o tanto de palavras.
Já sabe que todas as letras
são pra ver teus olhos balançarem.
Todas as frases
são para as coisas embaralharem,
e tu não perceber tua cabeça cair
teu castelo de ideias ruir
e ser refeito sob meu ombro.
Você me anestesia com sorrisos
prende as unhas nas minhas costas.

No tablado de madeira branca,
as coisas se perdem
e se acham em palavras
mudas em uma dança úmida
sem coreografias pré-programadas
Não diz que tem que ir
diz que acredita em mim.
Gira pra se encontrar de novo
Vou sim até lá em baixo,
deixa a certeza subentendida,
eu absorvo
Mais dias, mais meses
Infinitas vezes

"Ah, eu quero entender"
Você é engraçada,
E tem gosto de chocolate duplo.
E se eu fico quieto, lhe escapa risada
"Tem coisa que não é pra explicar"
Toca os lábios, fecha os olhos.
Sente.

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